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Mostrando postagens de setembro, 2011

borboletas no estômago

Recebi uma notícia tão boa que ainda parece brincadeira. Uma felicidade tão esperada que parece mentira. Mas não é. E como poderei fazer parte, me sinto, mais do que tudo, honrada. Parece que estava adivinhando quando disse que é impossível não se emocionar com a paixão alheia. Até acho que estou exagerando, mas é que felicidade verdadeira quer mesmo é transbordar. Cada um recebeu a notícia de um jeito, o meu foi sentir uma dorzinha de barriga, mãos suadas e noite sem sono. Revirando na cama, imaginando como poderia tornar o acontecimento ainda melhor. Várias ideias têm passado pela minha cabeça desde a surpresa. Totalmente sem necessidade, eu sei, mas também não sei ser diferente. Só tenho certeza que estes próximos dias serão de pura ansiedade. Tantas mudanças de uma vez só, parece que vou explodir. Ainda bem que são boas notícias. E que não vou perder o acontecimento por nada. É sempre bom, e um privilégio, participar da felicidade de quem se ama. Amo você, querida, e te desejo uma

um sopro

A moça da poltrona marrom disse que todo mundo recebe um sopro divino quando nasce. E que ninguém consegue descobrir como ele é, ele é único e só nosso. Ela falou que nós entramos em contato com ele quando nos tornamos adultos. Quando descobrimos que temos o poder de tomar nossas próprias decisões e a capacidade de arcar com as consequências, seja lá quais forem. É quando tomamos as rédeas da nossa vida e seguimos adiante. Não tem a ver com corpo, com mente, com religião. Não é a beleza externa, mas a essência. Tem a ver com alma, unicidade. O que me diferencia de você e me torna única. O que te diferencia de mim e te torna especial. É meio um "comer, rezar, amar", que é diferente para cada um. E o caminho que cada um percorre para descobrir o tal sopro também é único e especial. Acho que pela primeira vez estou conhecendo o sopro de vida que nasceu comigo. E é realmente divino. Que bom que é incorruptível e que vou levá-lo comigo quando for.