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Mostrando postagens de setembro 11, 2013

crescer dói

Ser adulta é um saco. E ninguém me avisou que doía tanto. Outro dia, sem querer, me acabei em lágrimas por uma bobagem. Parecia que tinha levado uma bronca daquelas da minha mãe, como se ainda fosse criança e tivesse aprontado alguma. Mas não foi nada disso. Só doeu como se fosse. Mas assim como chegaram, as lágrimas se foram. Precisava encarar as responsabilidades diárias e fazer isso chorando por uma bobagem me pareceu bem infantil. E não posso agir como criança quando der na telha. Preciso ponderar. Escolher os momentos. Ô dificuldade. Nesse mesmo dia do vale de lágrimas, uma amiga querida me disse que sou muito boa ouvinte. Que sou uma pessoa confiável, com quem as pessoas não têm medo de dividir os problemas. Me senti orgulhosa. Mas lembrei de todos os momentos em que deixei alguém colocar a cabeça no meu ombro e o que veio depois dessa simples ação. Algumas vezes me fez sentir importante e como se realmente tivesse feito a diferença para o amigo. Outras vezes, de nada servi. Ou m