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Mostrando postagens de janeiro, 2013

meus clássicos italianos

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E dai que eu sou filha de um italiano. Meus nonnos eram italianos, meus tios são italianos e eu sempre senti um orgulho danado disso, sem explicação. Tenho uma nonna italiana do lado da mãe, que deixou de herança os olhos azuis da vó Therê e, por consequência, os meus olhos azuis. De italiana a Therê só tem os olhos, o resto é português como o vô Joaquim. E nessa mistura toda, minha mãe nasceu branquinha com olhos castanhos, cabelos volumosos - ainda que lisos na adolescência - e braços fortes, de polenteira. Não que ela fizesse muita polenta, mas comer ela comeu bastante. Como eu, que guardei todas as particularidades dela mesmo tendo sido a cara do meu pai quando pequena. Foi estranho me olhar no espelho um dia desses e descobrir que sou parecida com a minha mãe. Quando era pequena, sempre diziam que eu era a cara do pai e a Natalia a cara da mãe, com seus cachinhos loiros. Ela sempre foi mais magrela que eu, mas na adolescência desenvolveu braços de polenteira como as mulheres da fa