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Mostrando postagens de janeiro 6, 2016

um velho rascunho inacabado (ou mais do mesmo)

Estou aqui, em mais um momento de pura ansiedade, sem dormir direito, pensando em tudo o que aconteceu para eu chegar até esse momento em particular. Revendo fotos, relendo textos, relembrando histórias que agora pertencem ao passado. De verdade, tive um bom passado. Mas quero construir um futuro ainda melhor. Tão divertido quanto aquele carnaval interminável ou as noite de litrão. Foram muitas as fases, os amigos. Alguns sumiram e voltaram, outros simplesmente sumiram. Uns para pior e outros para melhor. Ainda assim, sinto falta de todos, em alguns momentos. Quando me lembro da vizinha que almoçava comigo aos domingos ou de quando aprendi a nadar. Lembro das paixões platônicas (e quantas foram) e como eu nunca consegui realizá-las. De como meti os pés pelas mãos quando deveria ter simplesmente seguido o curso da vida. Precisei errar muito para aprender. E ainda me pego cometendo os mesmos erros de vez em quando. A diferença é que hoje consigo perceber isso e tentar evitar ao máximo o

au revoir dois mil e crise

Esse ano foi bem maluco: troquei a faculdade de gastronomia pelo curso de confeitaria, fiquei doente, precisei abrir os tímpanos – literalmente – para poder voltar a me ouvir e me curei preparando bolachinhas amanteigadas ao lado da prima caçula. Ela, sim, que como eu apostou na cozinha, se formou gastrônoma. Quem sabe um dia trabalharemos juntas em outra cozinha que não a do meu apartamento – apertadinha. Merecemos espaço para abrir e cortar a massa quebradiça que leva muita manteiga e derrete na boca depois de assada.  Outra maluquice de 2015 foi aprender a dançar flamenco – e me apresentar em frente a uma centena de pessoas, em especial, a fofurinha de três anos que ficou vidrada nas castanholas. Não as minhas, claro, sou novata no sapateado espanhol. Mas foi errando e acertando passos nas aulas de dança que entendi que não é preciso ser perfeito para ter sucesso, mas é preciso dedicação.  Das duas professoras – de confeitaria e flamenco – sempre ouvia que tinha que ter atitude. N