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Mostrando postagens de novembro 28, 2012

o choro

Então eu tive três rápidas semanas de férias apenas sete meses depois de tirar um longo mês de descanso merecido. Foi um ano e meio sem sair da redação, treinando estagiários, demitindo repórteres, me acostumando com o fracasso do projeto que nasceu morto, endoidando e pensando em jogar tudo fora. Depois daquelas férias no início do ano, de viagem com a mãe, de conhecer o canto longínquo da irmã, de comer polenta com os tios italianos, estava certa de que teria que mudar de vida senão enlouqueceria. A internet, definitivamente, não é para os fracos. E eu ainda sinto que fracassei com ela, mas a verdade é que ela vinha me abandonando desde o início da nossa relação. Talvez eu seja, sim, uma garota impressa. Sei lá. Só sei que há quatro meses preciso descobrir pautas de veículos e economia e tenho feito da melhor maneira que consigo. Hoje já sem tanto medo como quando ouvi da chefe que teria de editar o jornal impresso. Nunca minha falta de confiança em mim mesma gritou tanto e tive tant