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Mostrando postagens de janeiro, 2016

um velho rascunho inacabado (ou mais do mesmo)

Estou aqui, em mais um momento de pura ansiedade, sem dormir direito, pensando em tudo o que aconteceu para eu chegar até esse momento em particular. Revendo fotos, relendo textos, relembrando histórias que agora pertencem ao passado. De verdade, tive um bom passado. Mas quero construir um futuro ainda melhor. Tão divertido quanto aquele carnaval interminável ou as noite de litrão. Foram muitas as fases, os amigos. Alguns sumiram e voltaram, outros simplesmente sumiram. Uns para pior e outros para melhor. Ainda assim, sinto falta de todos, em alguns momentos. Quando me lembro da vizinha que almoçava comigo aos domingos ou de quando aprendi a nadar. Lembro das paixões platônicas (e quantas foram) e como eu nunca consegui realizá-las. De como meti os pés pelas mãos quando deveria ter simplesmente seguido o curso da vida. Precisei errar muito para aprender. E ainda me pego cometendo os mesmos erros de vez em quando. A diferença é que hoje consigo perceber isso e tentar evitar ao máximo o

au revoir dois mil e crise

Esse ano foi bem maluco: troquei a faculdade de gastronomia pelo curso de confeitaria, fiquei doente, precisei abrir os tímpanos – literalmente – para poder voltar a me ouvir e me curei preparando bolachinhas amanteigadas ao lado da prima caçula. Ela, sim, que como eu apostou na cozinha, se formou gastrônoma. Quem sabe um dia trabalharemos juntas em outra cozinha que não a do meu apartamento – apertadinha. Merecemos espaço para abrir e cortar a massa quebradiça que leva muita manteiga e derrete na boca depois de assada.  Outra maluquice de 2015 foi aprender a dançar flamenco – e me apresentar em frente a uma centena de pessoas, em especial, a fofurinha de três anos que ficou vidrada nas castanholas. Não as minhas, claro, sou novata no sapateado espanhol. Mas foi errando e acertando passos nas aulas de dança que entendi que não é preciso ser perfeito para ter sucesso, mas é preciso dedicação.  Das duas professoras – de confeitaria e flamenco – sempre ouvia que tinha que ter atitude. N

calmaria

E se eu te dissesse que aprendi a agradecer até o que de ruim me acontece. E se eu te dissesse que não quero mais brigar, que quero te mimar só para ver um sorriso teu. E se eu te dissesse que cansei da rotina, que sinto que aprendi tudo o que podia onde estou e que preciso mudar. E se eu te dissesse que sei que o dinheiro é importante e que a segurança deixa a vida mais fácil, mas que no fundo eu queria mesmo era viajar para bem longe só para poder voltar e contar novas histórias. E se eu te dissesse que ainda tenho medo de ficar sozinha, mas que tenho certeza que darei conta. E se eu te dissesse que amo meus amigos como irmãos. E se eu te dissesse que vi meus pais agindo como crianças que ganharam o presente dos sonhos.  E se eu te dissesse que tudo o que eu quero para a vida é sorrir pelo menos uma vez por dia. E ver o amigo abandonar a cara feia e rir com a barriga de vez em quando. E se eu te dissesse que sinto saudade o tempo todo e gostaria de repetir alguns momentos mesmo saben