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Mostrando postagens de abril, 2019

sem título

Têm sido tempos estranhos. Não só para nós brasileiros, mas para a humanidade. Em particular, tenho vivido dificuldades diferentes e tudo bem. Estou na metade de mais um setênio, com quase 40 anos, solteira e empreendedora, num mundo que ainda prioriza o casamento, a maternidade e o emprego fixo, senão um cargo público. Estou à deriva e ainda assim tenho um plano. É possível? É perfeitamente possível flutuar e saber minimamente onde se quer chegar. A questão está em assumir que a sua rota e o seu destino nem sempre condizem com o que os outros esperam para você. Ou de você. E repito, tudo bem. Eu sou do jeito que sou e você é do jeito que é e só assim seremos felizes durante o percurso. Uns dias mais outros menos. E tudo bem. Felicidade é um momento não uma meta. Se correr atrás dela o tempo todo periga nunca alcançar e daí tudo o que se viveu perde o sentido. Então, quem quer ser feliz. Eu não. Quero, simplesmente, conquistar mais e mais momentos felizes. Quero paz. Mas quero e pre

pequenos dramas

"Não é sobre o que você faz e sim com quem você faz. São as conexões que você faz pelo caminho que realmente importam." Ouvi essa reflexão num podcast bem meia boca sobre felicidade (quatro desconhecidos discorrendo aleatoriamente sobre o tema tarde da noite) e a tomei para mim. Na maior parte do tempo não sei sobre o que as pessoas estão falando. Nem mesmo meus melhores amigos. Principalmente porque trabalho sozinha em casa e fico o dia todo perdida em meus próprios pensamentos, tomando minhas decisões solitária, quase sempre de forma bem pensada. Ainda que minha personalidade sagitariana impulsiva demonstre o contrário. Eu penso muito. Muito mesmo. E às vezes busco ajuda para decidir. Jogo meus dramas para o outro, dando a ele o poder de me validar. Estou sempre em busca de validação. Mas depois de pensar sobre a frase da moça do podcast, eu resolvi ressignificar meus pequenos dramas diários: não é sobre o resultado - até porque eu normalmente já sei a resposta quando