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Mostrando postagens de janeiro, 2014

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Num domingo em que normalmente eu acordaria tarde, almoçaria café da manhã, veria pelo menos dois filmes antes de tomar banho e ir trabalhar, a amiga convida para provar chilli. E o almoço de domingo ganha caráter especial quando me encontro com os amigos da amiga e participo de uma conversa que há tempos não experimentava. Quis colocar meus pontos de vista em alguns momentos, mas em geral teria sido bom do mesmo jeito só sentar e ouvir, entre um gole e outro de cerveja ou entre uma mordida ou outra no doritos recheado de guacamole. E foram algumas horas de conversa: uma troca inigualável de histórias e pontos de vista. O mais divertido é que tudo se deu na mais santa paz, sem agressões, sem ninguém querendo impor verdades sobre o outro. Sai de lá com a vontade de estender o papo porque aprendi tanto e queria continuar aprendendo com meus amigos. Percebi que sou ingênua sobre algumas posições até mesmo porque tenho pouca informação sobre o assunto e entendi que preciso ler mais para po

aqueles oito alqueires

O bom de reunir toda a família para comemorar as festas de fim de ano é poder sentar com aquele tio que você não vê durante o ano todo e conversar. Neste último Natal com a italianada não foi diferente. Depois da comilança preparada com carinho pelas tias, que mais uma vez nos deliciaram com a lasanha e a maionese, e pelo tio e pelo primo, que tomaram conta da churrasqueira, resolvi dividir uma cerveja gelada com meu pai, dois tios, um primo e uma prima para lembrarmos, juntos, como era a vida no sítio.  O tio mais novo começou lamentando o quanto era judiado pelos mais velhos. Meu pai e o outro tio riram, retrucando que não era mais do que a obrigação dele saber tirar leite da vaca, alimentar as galinhas, carpir, selar os cavalos, enfim, realizar os pequenos afazeres do dia a dia de uma propriedade rural.  O tio baixinho e invocado ralhou com meu pai, dizendo que boa vida teve ele, que pouco trabalhou no sítio, já que desde adolescente saiu de casa para estudar. Meu pai, o único do

vida sem filtro

Eu senti um aperto no peito ao receber uma notícia bem triste no segundo dia do ano. Foram dias de aperto no peito. O aperto passou, mas deixou uma certeza: é preciso estar perto de quem se ama. Decidi fazer todos os tipos de sacrifício para ficar com que eu amo. Ainda que dê preguiça de vez em quando. Ainda que o sofá e a tevê pareçam mais convidativos. Ainda que a mãe insista em ficar brava por motivos irracionais. Ainda que ela me faça chorar depois de mais de um dia sem dormir. Eu quero estar perto de quem eu amo porque é desse amor que me alimento. É esse carinho que me faz ter vontade de seguir em frente. Eu preciso ser mais paciente, menos reclamona, mais sorridente, mais positiva. Desses pequenos momentos ao lado de quem me ama incondicionalmente eu conseguirei o combustível para acreditar que posso ser uma pessoa melhor. Não perfeita, melhor. Ao receber outra notícia bem triste e descobrir que quem eu amo está mais próximo de mim do que eu poderia imaginar, tive a certeza de q