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Mostrando postagens de agosto 23, 2019

cadê minhas jujubas

Quando a gente tem uma vida confortável, com família estruturada e caminho quase que previamente traçado, a impressão que dá é que lá pelos 20 anos a gente tem a vida resolvida: é só arrumar o melhor emprego possível na profissão em que a gente se formou, juntar dinheiro para comprar a casa, o carro, encontrar o amor da vida, namorar, viajar, noivar, casar, ter filhos, ser promovido e ir levando até formar os filhos, aposentar, mimar os netos e esperar pelo fim. Por muito tempo esse foi o modelo de vida dessa nossa humanidade. Quem saía um pouco do script era julgado. Condenado. Passava a vida como um rejeitado. Aquele que deu errado, coitado. A ovelha negra da família. Todo mundo se preocupa com ele. O que vai ser dele, meu Deus? Mas daí a gente supera o bug do milênio e uma tal de internet nos conecta com quem nunca conheceríamos se ficássemos lá, vivendo a vida como pregam os tradicionalistas. A sensação é de que a gente pode tudo e não deve perder tempo. Eu, no meio disso tudo, n