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Mostrando postagens de agosto, 2011

smurfando

Levamos as crianças da contação de histórias ao cinema. Alguns pela primeira vez. E devo confessar que foi muito divertido. Assistimos os Smurfs. Uma versão muito moderna de um dos meus desenhos favoritos quando pequena. Como eu estudava a tarde, sempre levantava cedo para cantar Lala lalalala com os azuizinhos. Mas nesse filme tinha até smurf bipolar. Um pouco demais para o meu gosto. E aquela professorinha do Glee que era muito água com açúcar para o meu gosto. Ninguém é tão bonzinho assim. Ainda que com serezinhos fofos como os smurfs. Enfim, as crianças comeram pipoca, tomaram refri e até ganharam sorvete no final. E se comportaram muito bem. Nem parece que moram onde moram e que vivem uma realidade sofrida. Eram só sorrisos. E em alguns momentos até gargalhadas. Afinal, aquele Gargamel está muito bom na telona. Vendo as fotos que a Carol fez, senti uma alegria tão grande no peito. Uma sensação de bem. Por duas horinhas esquecemos nossos problemas e só pensamos em diversão. Uma div

coincidências

Quem vive a realidade não entende como alguém que vive dentro do próprio pensamento não acredita em coincidências e sim em obras do destino. Para o resto do mundo é fácil lidar com o inesperado, mas o sonhador perde a guarda. Fica sem saber o que fazer e quase sempre mete os pés pelas mãos. É a tal ansiedade combinada com uma dose de insegurança. Mas tudo bem, existe uma saída. Primeiro é fazer o teste da realidade, ainda que seja difícil, depois é entender sua própria personalidade e respeitar que algumas particularidades precisam ser mantidas para que você consiga funcionar. Dito isso, resolvi agrupar as coincidências que me aconteceram nos últimos dias em jogos de azar: duas apostas na Lotofácil, duas na Quina e uma na Mega. Os números do gato. E o resultado: nada. Mas como, se eu tenho sonhado com gatos quase sempre. Simplesmente uma coincidência, nada mais. Idealizar que só porque eu sonhei com gatos, vi um gato tentando comer uma pombinha no bosque e encontrei um cara gatinho no

resumo da festa

A noite de sábado foi uma daquelas inesquecíveis, mas da qual eu não consigo lembrar quase nada. Tenho flashbacks e ainda não sei como fiz algumas coisas, como dirigir para casa bêbada, de madrugada, e ainda estacionar o carro, de ré, sem bater nos carros vizinhos. Meu anjo da guarda deve ter dirigido para mim. Deve ter tirado minha roupa, minha lente e colocado meu pijama, porque eu não fiz nada disso. Deixei pen-drive para trás e apesar do frio cheguei em casa sem casaco e com algo inusitado na bolsa, um presente do Vini. Depois de ouvir que virei a garrafa de tequila no gargalo, entendi tudo o que aconteceu no dia seguinte. E mesmo tendo acordado com vontade de chorar, achando que tinha feito papel de boba (sempre sinto uma enorme culpa em ficar uma bêbada  chata), entendi que era isso mesmo que eu queria. Me divertir até não aguentar mais. Confesso que deveria ter bebido aquela Pepsi que eu levei, até para poder guardar os detalhes mais engraçados da festa, mas ainda assim, lembro

lições

Resolvi postar esses pensamentos que não são meus para me lembrar que eu já tenho tudo o que preciso e que é mesmo impossível resistir ao chocolate. Ah, e que posso ficar jogada no sofá vendo filmes o dia todo se sentir vontade e tiver disponibilidade. Mais cedo ou mais tarde deixarei de sentir pena de mim mesma. Mudarei a cor do cabelo, pintarei as unhas de vermelho e tocarei rock para animar a galera. Ah, e contarei histórias. Sempre!!! "Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou . É a coluna mais solicitada que eu já escrevi.", por Regina Brett, 90 anos. 1. A vida não é justa, mas ainda é boa. 2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno . 3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém. 4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato. 5. Pague mensalmente seus cartões de crédito. 6. Você não tem que ganhar todas as

bola pra frente

Sabe quando a gente tenta, tenta, tenta e não consegue. Fica aquela sensação de frustração terrível. Acho que a vida tá tentando me explicar, na marra, como lidar com os nãos, tão comuns na rotina. Tem hora que eu mesma me digo não, prevendo a negativa. Mas ultimamente, quando eu busco o sim, tenho só levado nãos então me sinto perdidinha. Visto o sorriso amarelo, tento me convencer que a tal hora vai chegar, como um pedaço de bolo melado, durmo uma noite bem dormida e começo de novo. Com todo o meu pessimismo, ainda consigo propor soluções para problemas que na verdade nem são só meus. Não tenho recebido reconhecimento em nada e ainda assim tenho que acreditar que dei meu melhor e aceitar a humanidade do outro. Ninguém é perfeito. Nem um pouquinho. Ninguém nem tenta, na verdade. E eu com a sensação de que não sei fazer outra coisa que não tentar ser perfeita. Frustração, me deixa em paz. Me da um tempo. Me dá um momento de mais pura felicidade inesperada. Me surpreenda com um carinho.