resumo da festa
A noite de sábado foi uma daquelas inesquecíveis, mas da qual eu não consigo lembrar quase nada. Tenho flashbacks e ainda não sei como fiz algumas coisas, como dirigir para casa bêbada, de madrugada, e ainda estacionar o carro, de ré, sem bater nos carros vizinhos. Meu anjo da guarda deve ter dirigido para mim. Deve ter tirado minha roupa, minha lente e colocado meu pijama, porque eu não fiz nada disso. Deixei pen-drive para trás e apesar do frio cheguei em casa sem casaco e com algo inusitado na bolsa, um presente do Vini. Depois de ouvir que virei a garrafa de tequila no gargalo, entendi tudo o que aconteceu no dia seguinte. E mesmo tendo acordado com vontade de chorar, achando que tinha feito papel de boba (sempre sinto uma enorme culpa em ficar uma bêbada chata), entendi que era isso mesmo que eu queria. Me divertir até não aguentar mais. Confesso que deveria ter bebido aquela Pepsi que eu levei, até para poder guardar os detalhes mais engraçados da festa, mas ainda assim, lembro de ter pogado com a Carol ao som de Violent Femmes, de ter cantado A-HA com a Ale (a única que conhecia a música), de ter cantado Interpol com a Vanessa e White Stripes com o Fábio e a Cata. Lembro do Guilherme tirando sarro que minha seleção eram só hits e que eu fiquei muito brava e comecei a socá-lo quando ele só tocou hits (mas essa seleção eu num lembro, só lembro de reclamar com ele e socar seu estômago. Papel de boba mais uma vez). Lembro até de ter enchido o saco da Jana para tocar uma banda italiana que eu não lembrava o nome. Era Jovanoti. Me lembro que no final nem conseguia mais ficar em pé e escorregava no sofazinho da pista de dança. E a última imagem que me vem à mente é ver o Vitor estirado numa cadeira, dormindo. Informação confirmada pelo próprio, porque teve um momento em que pensei que estivesse sonhando. Mas, entre um gole e outro, sai de mim, algo que eu precisava fazer, e me diverti pacas. Ninguém ganhou batalha nenhuma, até onde eu sei. Mas sugiro que comecemos a pensar na revanche, já que o dono da casa nem tocou. Proponho uma nova batalha sem dono antes do fim do ano, para comemorar as trapalhadas de uma turma que sabe festar sem medo de feliz e se divertiu pacas neste 2011.
Sem medo de ser feliz!!!!
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