união que dá força

Quando penso em cooperativismo, recordo das férias no interior, na casa dos tios agricultores. Lembro de um dia ter sido convidada a acompanhar a colheita de soja, numa tarde de muito calor, em meio ao feriado de Carnaval. Seguimos com meu tio de caminhonete até a plantação, onde os primos colhiam o grão, para levar o lanche da tarde para eles. De um lado, o mais velho, pilotando a colheitadeira. Do outro, o mais novo, dirigindo o caminhão que recebia os grãos que seriam transportados até a cooperativa da cidade. Eu decidi subir no caminhão e me jogar no meio da soja, achando aquele ritual da colheita pura diversão. Depois que a caçamba do caminhão já estava cheia, acompanhei o primo até a cooperativa, onde a soja da família foi descarregada. Lá ela ficaria guardada até o tio decidir vender algumas sacas, quando o mercado estivesse favorável à commoditie. Aquela pequena cooperativa nasceu para dar suporte à produção agrícola da colônia de imigrantes italianos e hoje...