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Mostrando postagens de janeiro, 2011

só um desabafo

Só preciso dizer algo antes de enveredar por mais uma noite londrinense: tenho medo de perder minha independência. Pronto, falei. De repente entendi o porque de tanto pavor em ficar só. Só não conseguia enxergar porque sempre achei que não sou independente coisa nenhuma. Dai descobri que sim, sou dona do meu nariz, e talvez não queira dividir o meu nariz com ninguém. Quer dizer, eu quero dividir, mas preciso aprender como fazer isso. Deu um aperto no peito descobrir tudo isso mas também foi um alívio. Significa que todos os debates filosóficos sobre a vida têm surtido resultado e que a tendência é ser mais feliz daqui pra frente. E bora pra balada de terça-feira. Meio sem forças físicas mas com o coração um tantinho mais calmo.

me salva do caos

O ano nem começou e já estou fazendo contas. Me preparando para pagar impostos pelos próximos seis meses. Se não tivesse resolvido comprar um notebook e um sofá novo conseguiria pagar tudo à vista, mas escolhi o conforto, então a conta corrente está sempre vazia. Quase nunca no vermelho porque a poupancinha mixuruca ajuda, mas tô com um dó de me desfazer dos míseros reais que ainda me restam na conta poupança. Não sei, a sensação de ter três dígitos guardados e que não rendem absolutamente nada ao mês me dá a sensação de segurança. Vai entender. Enquanto isso, me dizem que eu vivo a família dos outros. Será mesmo? Não parei de me perguntar até sentar novamente na poltrona marrom e ouvir a explicação. Adorei saber que não é bem assim. Que por ser livre e desimpedida (leia-se jovem, bonita, independente, dona do próprio nariz etc e tal) posso fazer o que quiser da minha doce vida. Transitar por ambientes diversos e ter os mais diferentes amigos sem precisar me preocupar em agradar ningué