me salva do caos
O ano nem começou e já estou fazendo contas. Me preparando para pagar impostos pelos próximos seis meses. Se não tivesse resolvido comprar um notebook e um sofá novo conseguiria pagar tudo à vista, mas escolhi o conforto, então a conta corrente está sempre vazia. Quase nunca no vermelho porque a poupancinha mixuruca ajuda, mas tô com um dó de me desfazer dos míseros reais que ainda me restam na conta poupança. Não sei, a sensação de ter três dígitos guardados e que não rendem absolutamente nada ao mês me dá a sensação de segurança. Vai entender. Enquanto isso, me dizem que eu vivo a família dos outros. Será mesmo? Não parei de me perguntar até sentar novamente na poltrona marrom e ouvir a explicação. Adorei saber que não é bem assim. Que por ser livre e desimpedida (leia-se jovem, bonita, independente, dona do próprio nariz etc e tal) posso fazer o que quiser da minha doce vida. Transitar por ambientes diversos e ter os mais diferentes amigos sem precisar me preocupar em agradar ninguém a não ser eu mesma.
Ótima análise, mas por que será, então, que continuo com alergia de mim mesma? De verdade, só queria ser resgatada desse caos. Ter alguém pra chamar de meu, com quem me preocupar, alguém que se preocupa comigo e que necessariamente precisa responder as minhas mensagens. Porque minha ansiedade, como sempre, supera a minha paciência e o celular já está sem bateria de tanto eu checar as horas (quero dizer, de tentar ouvir o tão esperado "you've got mail"). Queria gritar mas não tenho voz, queria chorar mas não tenho lágrimas, queria beber mas não tenho companhia (ou dinheiro), queria desaparecer mas os impostos precisam ser pagos, afinal, o mundo não vai mais acabar em 2012 e não quero deixar meu nome sujo no Serasa. bah...
Ótima análise, mas por que será, então, que continuo com alergia de mim mesma? De verdade, só queria ser resgatada desse caos. Ter alguém pra chamar de meu, com quem me preocupar, alguém que se preocupa comigo e que necessariamente precisa responder as minhas mensagens. Porque minha ansiedade, como sempre, supera a minha paciência e o celular já está sem bateria de tanto eu checar as horas (quero dizer, de tentar ouvir o tão esperado "you've got mail"). Queria gritar mas não tenho voz, queria chorar mas não tenho lágrimas, queria beber mas não tenho companhia (ou dinheiro), queria desaparecer mas os impostos precisam ser pagos, afinal, o mundo não vai mais acabar em 2012 e não quero deixar meu nome sujo no Serasa. bah...
Comentários
Postar um comentário