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Mostrando postagens de maio 1, 2013

melodramática

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Minha irmã diz que sou melodramática. Talvez eu seja mesmo. É que  constantemente relembro o passado, quando tudo parecia fazer sentido. Mas esse  mesmo passado para o qual eu corro sempre que tenho saudade, nunca foi assim  tão perfeito para eu desejá-lo de volta. Hoje eu vivo meu presente. Mas às vezes fico saudosa e, p ortanto, melodramática. Eu lembro da minha adolescência solitária e em frente à  tv, tendo brigas homéricas com a minha mãe por motivos idiotas e fugindo para casa dos meus  primos, que eram nossos vizinhos. Eu lembro que me sentia segura com eles,  que podia contar todos os meus mais íntimos segredos, que nossa conversa  nunca sairia daquele apartamento de dois quartos no Parque Novo Mundo. Eu  lembro deles sempre me animando e me convidando para sair. Tudo o que eu  conheci da noite paulistana aos 18 anos eu devo ao Marcio Aurélio e à Anna  Maria. Eles eram meus irmãos mais velhos e com eles eu não precisava ser  perfeita. Não tinha briga, só diversão. Aliás, a únic