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Mostrando postagens de maio, 2015

preguiçosa

Eu sempre fui meio preguiçosa. Quando pequena, inventei que a água da piscina era muito quente e o vapor me sufocava só para fugir das aulas de natação.  Até tentei jogar vôlei na escola, mas era uma pata.  Também deixava as lições de casa e os trabalhos de escola para a última hora e enlouquecia minha mãe, que tinha que me ajudar a terminar para que eu não levasse um zero.   Preferia ver Changeman na televisão.   Só fui tirar uma nota vermelha no primeiro colegial. E foi justo um zero, em desenho geométrico. Nunca contei para a minha mãe, é claro, mas ela precisou se acostumar que eu não teria mais aquele boletim azulzinho azulzinho porque física, química e geometria me davam arrepios. Como me dão até hoje.  Eu gostava mesmo era de viajar nas aulas de história do meu professor palmeirense preferido e depois da minha professora de sobrenome Brazil, que era irmã do professor de literatura e um dia leu minha mão numa festa junina da escola. Ela disse que eu me casaria com um rapaz loir