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Mostrando postagens de 2017

meg colt

A moça que escreve sobre ansiedade fez um desabafo que me tocou profundamente outro dia. Como ela, sempre enfrentei a tal ansiedade sem saber ao certo o que era. Só sei que me dava dor de barriga sempre que eu precisava enfrentar algo que me causava um certo medo. Algo inusitado ou inédito. E para superar, criei um toc com as mãos que me acalmava. Coçava o dedo indicador no dedão rapidamente e sempre escondido para aliviar a tensão.  A irmã descobriu e tirou sarro. Contou para todo mundo e todo mundo passou a prestar atenção no toc quando eu ficava nervosa. E imitavam o gesto. Fazer o quê? Faz parte da vida. Cada um tem seu toc particular,  mas é mais fácil tirar sarro do toc alheio do que tentar entender. Ou respeitar. Tudo bem, não tem problema. Com o passar do tempo, descobri que escrever me ajudaria mais a processar a ansiedade. Criei este blog chamado "ansiedade antecipatória" para guardar sensações e acontecimentos. Tem gente que lê e entende, tem gente que já acha o no

Ok

Sua vida sempre foi essa, você que não queria ver. Então siga. Ok. Mas isso não quer dizer que você vive a vida dos outros. Pelo contrário,  se doar é escolha sua. Ok. Dormir até tarde e ficar na TV três dias seguidos não é o problema. Problema seria se você não se incomodasse com isso. Ok. Você comenta com os amigos sobre a solidão  e eles te incluem na rotina deles para não te deixar tão só. Isso não é viver a vida deles. É carinho. Ok. Sem emprego, sem obrigações, neste momento tudo é meio confuso então o sofá parece um porto seguro. Não precisa ter medo. Ok. Você já provou que pode fazer o que quiser. Basta saber o que. E agora você quer é reconquistar a paz perdida nos últimos tempos. Ok. Essa paz que te fazia ser gentil e se importar com o outro, mas que lhe foi roubada pelas circunstâncias.  Ok. E você ainda tem recaídas e medos e angústias e foge pro sofá,  o velho amigo. Ok. E quando o amigo te pergunta como vai a vida solitária você,  sem pudor, diz que está

quanto tempo

Eita nós quanto tempo não escrevo. Como não sei mais escrever no papel, só consigo ajeitar os pensamentos por aqui. Claro que poderia escrever num arquivo de word e salvá-lo numa pasta escondida no meio de outras tantas pastas do computador. Mas que graça teria? Desde que escrevi aqui pela última vez muita coisa mudou. Muita mesmo. Por exemplo, não sou mais jornalista. Temporariamente, claro. Porque acho que um jornalista nunca deixa de querer contar histórias. Por enquanto contarei as minhas mesmo. Se bem que este blog começou com a proposta de contar diversas histórias e acabei falando mais de mim. Um ato egocêntrico, admito, mas como conto com a participação de muita gente interessante nas minhas histórias, o leitor sempre acaba sabendo um pouco da vida de outro alguém. Vamos ver, desde novembro de 2016, já fui a dois casamentos , chorei mortes , lamentei doe nças de pess oas queridas , cont ratei estag iárias, aprend i a cortar várias fotos ao mesmo tempo no photoshop , fui hum