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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

finais

No final tudo dá certo e se ainda não deu certo é porque não chegou o final. Tá bom, eu entendo que tudo vai ficar bem, mas de repente eu queria um tantinho de paz por mais uns dois meses, só para poder realmente aproveitar a praia e as duas mulheres da minha vida. É pedir demais? Eu sempre briguei tanto com elas e quando finalmente a gente se entende, eu não me entendo. Oras bolas carambolas. Eu acho que devo mesmo ter um parafuso solto ou sentimento demais dentro do peito. Ou as duas coisas. Eu sei que a felicidade depende mais de mim do que do outro. Também sei que tenho que deixar o outro fazer a parte dele de vez em quando e não resolver tudo sozinha, mas ainda me sinto na creche nessas horas. Só consigo ter certeza de que se o certo demorar para chegar eu ainda terei o meu próprio rosto para encarar no espelho e isso deve bastar. Mas o problema é que de vez em quando ele não basta e ai, como fazer? Eu sei que nem tudo que acontece de errado é culpa minha, que não estou aqui para

um mundo inteiro

A amiga tá sempre dizendo que ao mudar algumas coisinhas, oportunidades acontecem. É, devo admitir que essa amiga quase sempre está certa. Quase. Às vezes até mais do que eu gostaria, mas a sabedoria dela me inspira sempre a ser melhor e é isso que importa. Enfim, ao encarar o meu tabu, uma oportunidade bateu em minha porta e eu decidi abrir. Não foi lá como eu imaginava que seria. Foi até melhor. Me senti liberta. Pode ser até uma sensação momentânea, mas a experiência valeu. Sei que aquele frio na barriga vai voltar em uma situação parecida, mas hoje sei que tenho controle sobre a situação e que mesmo que perca o controle um pouquinho, vou dar conta do final. Dar conta. Engraçado. Não deveria pensar nisso, deveria simplesmente viver e ponto. Mas comigo é assim. Saudade do passado. Futuro resolvido. Medo do presente. Depois de uma festa estranha com gente esquisita (e bota esquisita nisso), acordei cansada, corpo dolorido, fome. Nada para comer. Experimentei mais um bem casado da tia

algumas alegrias

Me disseram que eu devia escrever um blog que contasse minhas trapalhadas, que é isso que as pessoas gostam de ler etc. Por vezes me perguntei o porque de escrever para os outros. Por que desenhar palavras só para mim não é suficiente? Neste milênio maluco em que vivemos, em que vale mais postar fotos coloridas e felizes numa rede social qualquer, postar todo e qualquer pensamento, se fazer presente ainda que esteja a léguas de distância, me parece esquisito manter um diário, uma agenda, que seja. Mais "normal" é desabafar para o mundo. De repente vai que ele ouve e estende a mão, faz um cafuné. Vai que. E não é que minha vida seja só conversa na poltrona marrom. Pelo contrário, ela é tudo menos os 60 minutos que passo lá sentada. Ainda assim, é exatamente nesta uma horinha semanal que eu entendo as minhas babaquices e admito as minhas falhas e fico frente a frente com o medo. Seria muito legal chegar aqui dizendo que tomei duas cervejas ontem à noite com as amigas e que cheg