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Mostrando postagens de setembro, 2019

cartinha

Já pensou em quanta coisa nosso cérebro é capaz de processar? Tudo o que ele é capaz de fazer em um rápido segundo para nos manter vivos? Enquanto estou aqui pensando no que escrever, enquanto estou tocando as teclas do computador, enquanto estou lendo e corrigindo erros de digitação ao mesmo tempo em que percebo o que acontece ao meu redor, o cérebro está trabalhando. Ele trabalha tanto e ininterruptamente que às vezes precisa de um descanso. Mas nem quando dormimos ele para realmente. Continua processando tudo o que aconteceu durante o dia, relacionando tudo com nossa memória. Ele não para nunca. E é capaz de produzir as ideias mais malucas e as mais sensatas. Eu estava lendo um texto em inglês e pensando como é fácil para mim hoje entender essa língua que um dia eu não conhecia. Como é fácil falar mesmo não sendo minha língua mãe. Como é fácil ver um filme sem legendas. E me pego pensando que um dia não foi tão fácil assim. Um dia eu tive que decorar palavras e responder inúmer

reflexões

Ontem foi um dia tão esquisito. Tanta coisa diferente aconteceu que eu custei a dormir ainda que meu corpo estivesse cansado. Eu apelei para mais um capítulo do dorama da vez, mas fiquei pensando mais nos dramas cotidianos. Tem tanta coisa acontecendo na vida das pessoas ao nosso redor que a gente não faz a menor ideia. Numa conversa sobre pauta, uma amiga acabou desabafando toda a dificuldade que enfrenta diariamente desde que se tornou esposa e mãe. De fora, me parece que ela tem uma vida bastante confortável e que está feliz com o rumo das coisas, mas por dentro não é bem assim. Eu gostaria de ouvi-la, de saber o que ela tem feito, como tem feito, onde encontra prazer para aplacar a tristeza. Porque por mais que nossas vidas sejam completamente diferentes, o fato de sermos mulheres nos une. Tudo para a mulher é mais difícil. Simplesmente porque a gente sente. E pensa sobre esse sentimento. Coloca na balança prós e contras antes de decidir. Me parece que para os homens é mais fác

sobre amar

Eu não sei o que é o amor romântico. Eu imagino o que seja, mas viver, eu nunca vivi. Eu conheço o amor de mãe e pai. De irmã. De avó. De tia. De tio. Eu conheço o amor de primos. O amor de madrinha. E o dos amigos. Mas aquele amor que faz o estômago embrulhar e que te deixa sorrindo à toa eu não conheço. Eu até já senti, mas foi um sentimento solitário. Então, não devia ser amor. Imagino que o amor romântico é construído a dois. Não adianta nada um sentir e o outro não. Imagino. É só o que eu posso fazer em relação ao amor romântico: imaginar. Recebo mil conselhos, todo mundo dizendo que você precisa estar disponível para recebê-lo e eu sempre achei que estivesse. Bem disponível. Mas a verdade é que nunca estive. Sempre vivi na imaginação onde não passava vergonha e tudo terminava como no último capítulo de novela. Não. Essa não é a realidade. A realidade é voltar todo dia para casa sozinha, deitar no meio da cama e se esparramar. Fazer comida para um só. Lavar só a minha roupa. Não