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Mostrando postagens de fevereiro 27, 2013

cuidando

Nos últimos três anos estive cuidando da alma e me esqueci do corpo. Esse amigo que suporta - quase sem reclamar - todas as aventuras da minha alma inquieta. Se estou feliz, quero comemorar, se estou triste, quero me recompensar e nesse círculo vicioso, ganhei quilos a mais que estou suando para perder. Nunca antes na minha história pressionei tanto a balança. E isso me assustou. Se com 15 quilos a menos já me imaginava uma solteirona abandonada, imagina agora. É como se não tivesse nenhuma chance. Só que como cuidei da alma nos últimos três anos, entendi, finalmente, que a minha solteirice nunca teve a ver com as gordurinhas e o braço de polenteira. E sim com as neuras de viver sempre confiando na minha imaginação e não em mim. Por isso, estar acima do peso - escolha minha, já que abandonei qualquer exercício e qualquer vontade de comer comida saudável nos últimos tempos - me ajudou a enxergar velhos medos e colocá-los à tona, de uma vez por todas. Um dia um rapaz reparou nos meus cab