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Mostrando postagens de junho, 2012

'transformando lealdade em padrão'

Ser torcedor de futebol é um sofrimento só. É noite sem dormir antes da partida decisiva, é desespero quando o time adversário faz um gol, é choro se o time perde. Cair para a segunda divisão, então, é indescritível. É tão indescritível quanto comemorar o título da segundona e o retorno à elite. Ser tocerdor é se preocupar com a gozação do amigo no dia seguinte. É imaginar piadinhas e tentar não se incomodar com as tiradas dos rivais. É levar na esportiva. Ser torcedor é simplesmente amar algo tão inexplicável quanto um grupo de 11 caras desconhecidos correndo atrás de uma bola, ora defendendo uma esquadra, ora outra, assim como você, que ora trabalha numa empresa, ora em outra. Conheço torcedores do Santos de Pelé e da democracia corintiana. Conheço são paulinos da época do Rai e do tri mundial. Conheço palmeirenses que veneram a Academia e torcedores do LEC que adoram recordar os momentos áureos do azul celeste do Norte do Paraná. Eu mesma sou uma palmeirense da era Parmalat, do mata

realidade

Fui a um revival. Num bar onde há anos não colocava o pé. E ao invés de ficar recordando o passado, dei risada do presente. Quer dizer, lembrei de quando tomei algumas cervejas lá com os novos amigos que havia feito naquele primeiro ano de Londrina. Mas foi só. Ao final da festa e depois de muitas cervejas, no nono ano de Londrina, descemos a São Paulo rumo à barraca de pastel. Paradas inesperadas nos sinaleiros para imitar os Beatles em Abbey Road ou atender um telefonema na cabine londrina da praça. Fotos na madrugada gelada. Me pareceu brega no início mas a tal câmera na balada se mostrou mais divertida do que eu pensava. Mais uma para eu aprender. Na feira, depois de darmos a primeira mordida no pastel, presenciamos a briga mais estúpida de todos os tempos: um nervosinho acusando um carinha de ter tirado a maionese da mão dele enquanto ele ainda estava recheando o pastel com a meleca. Em meio a empurrões, bem fracos diga-se de passagem, o nervoso foi embora com um amigo grandão enq