tremendonas
Combinamos de ir todas juntas, num carro só. Com um visual jovem guarda para homenagear os velhos tempos. Não fomos juntas, enfrentamos um labirinto para estacionar o carro, poeirão do galpão que armazenava café e breu ao entrar na festa. Ainda assim, dançamos ao som dos anos 60. Do amigo de fé e irmão camarada do rei. Relembramos sucessos que pertencem aos nossos pais e descobrimos que os clássico são, sim, de todos. Foi engraçado e brega e romântico e rock'n roll ao mesmo tempo. Foi um feriado
dentro do Filo. Ou o Filo num feriado. Foi uma noitada entre amigos, uma brisa divertida numa semana curta para alguns e comprida para outros. Foi uma noite de namorados com rostos colados e professor de história imitando guitarristas em meio à multidão. Foi uma verdadeira experiência hippie no universo cultural da cidade que escolhemos para chamar de nossa. E que venham novas psicodelias.
*****
Engraçado como o tempo tudo cura. De repente, tudo que um dia eu odiei, hoje faz sentido. E vice-versa. E amanhã tudo pode mudar de novo e tudo bem. Tenho me sentido cada vez mais musical. Me entregando a experiências nunca antes vividas para aprender a esmiuçar a alma. Fui DJ numa festa na qual nunca sabia que música estava tocando. Dizer que fui DJ já é uma conquista enorme para alguém que só conseguia brincar com os amiguinhos na hora de ir embora. Depois resolvi criar compilações para as festas na laje. E tentei tocar na Orange House, mas o pen-drive não funcionou. Ao invés disso, copiou todas as músicas irreconhecíveis da dona da casa de gosto impecável. Melhor, assim descubro ainda mais novidades. Fora os cds que vivo gravando para presentear os amigos. Escolhendo músicas que me lembram a pessoa, querendo dizer, por meio das "lindas canções", como diz um amigo, como me sinto. Agora me preparo para tocar na festança de 60 anos do meu pai. Copiando cds, baixando músicas e tentando montar uma seleção tão eclética quanto o público que participará do aniversário. Mais empolgada ainda decidi fazer uma oficina de percepção musical para iniciantes durante o Festival de Música de Londrina. Sei lá no que vai dar, só sei que me sinto empolgada em tentar descobrir algum outro talento que não o de escrever. Creio que minha alma precisa de férias musicais, já que não dá para descansar o corpo e a mente em férias de verdade. Enquanto isso, mergulho na diversidade dos shows do Filo, sempre com um pé no passado: bailinho setentista do Simonal e festa de arromba com o Tremendão. E ainda me emociono com lágrimas nos olhos ao lembrar que ouvi um beatle tocar ao vivo, num dos melhores dias da minha vida. Cheguei à conclusão de que a música sempre esteve presente e em sintonia com o momento em que vivo. Hoje sou muito mais rock'n roll do que já fui e muito mais aberta a novas experiências. E me sinto aliviada em saber que existem músicas que dizem exatamente o que eu não conseguiria dizer com palavras, salvando meu dia da tristeza. Pular como criança, gritar um refrão com as mãos para cima, imitar passos de dança com os amigos é sinônimo de vida. Um vida retratada em filme, do qual podemos escolher a trilha sonora.
dentro do Filo. Ou o Filo num feriado. Foi uma noitada entre amigos, uma brisa divertida numa semana curta para alguns e comprida para outros. Foi uma noite de namorados com rostos colados e professor de história imitando guitarristas em meio à multidão. Foi uma verdadeira experiência hippie no universo cultural da cidade que escolhemos para chamar de nossa. E que venham novas psicodelias.
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Engraçado como o tempo tudo cura. De repente, tudo que um dia eu odiei, hoje faz sentido. E vice-versa. E amanhã tudo pode mudar de novo e tudo bem. Tenho me sentido cada vez mais musical. Me entregando a experiências nunca antes vividas para aprender a esmiuçar a alma. Fui DJ numa festa na qual nunca sabia que música estava tocando. Dizer que fui DJ já é uma conquista enorme para alguém que só conseguia brincar com os amiguinhos na hora de ir embora. Depois resolvi criar compilações para as festas na laje. E tentei tocar na Orange House, mas o pen-drive não funcionou. Ao invés disso, copiou todas as músicas irreconhecíveis da dona da casa de gosto impecável. Melhor, assim descubro ainda mais novidades. Fora os cds que vivo gravando para presentear os amigos. Escolhendo músicas que me lembram a pessoa, querendo dizer, por meio das "lindas canções", como diz um amigo, como me sinto. Agora me preparo para tocar na festança de 60 anos do meu pai. Copiando cds, baixando músicas e tentando montar uma seleção tão eclética quanto o público que participará do aniversário. Mais empolgada ainda decidi fazer uma oficina de percepção musical para iniciantes durante o Festival de Música de Londrina. Sei lá no que vai dar, só sei que me sinto empolgada em tentar descobrir algum outro talento que não o de escrever. Creio que minha alma precisa de férias musicais, já que não dá para descansar o corpo e a mente em férias de verdade. Enquanto isso, mergulho na diversidade dos shows do Filo, sempre com um pé no passado: bailinho setentista do Simonal e festa de arromba com o Tremendão. E ainda me emociono com lágrimas nos olhos ao lembrar que ouvi um beatle tocar ao vivo, num dos melhores dias da minha vida. Cheguei à conclusão de que a música sempre esteve presente e em sintonia com o momento em que vivo. Hoje sou muito mais rock'n roll do que já fui e muito mais aberta a novas experiências. E me sinto aliviada em saber que existem músicas que dizem exatamente o que eu não conseguiria dizer com palavras, salvando meu dia da tristeza. Pular como criança, gritar um refrão com as mãos para cima, imitar passos de dança com os amigos é sinônimo de vida. Um vida retratada em filme, do qual podemos escolher a trilha sonora.
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