hidratando

Que vida estranha tenho eu. Na primeira semana depois da volta às aulas, cheia de dúvidas sobre continuar ou não o tal curso de gastronomia, se vale a pena tanto estresse só para aprender a cozinhar, etc e tal, me deparo com o aniversário de sete anos da minha querida amiga Clarice. Foi uma tarde de cinema, balões, sanduíches e coroas de princesas. E algumas idas ao banheiro depois de muito suco de uva, o preferido da baixinha. Pois passar esse tempo com a Clari e suas amiguinhas de sete anos me trouxe a tranquilidade que eu precisava para colocar as ideias em ordem. Não me entenda mal, segunda-feira vai chegar e com ela os problemas do dia a dia, mas simplesmente assistir um desenho na telona e ver as meninas brincando num circuito maluco que tem até piscina de bolinhas me salvou de mim mesma neste sábado gelado de inverno. Pela manhã assisti uma aula muito divertida sobre técnicas de bar e até divaguei no trabalho que o professor passou em sala. Ele perguntou o que era coquetel. Eu, claro, não faço ideia da definição da palavra, mas descrevi como uma bebida que dividimos com amigos, para relaxar e conversar sobre a vida. Meu coquetel hoje foram um guaraná no almoço com a prima e uma coca-cola que dividi com a Carol, enquanto esperávamos as meninas festeiras devorarem seus hambúrgueres. Mas o verdadeiro coquetel que me deixou embriagada foi a alegria da pequena Clari, tremendamente contagiante. Ela sempre foi assim, desde que a conheci nunca a vi triste. E esse sorriso constante no rosto da corintianinha coloca qualquer problema em segundo plano. Os pais e a irmã dela são privilegiados por conviver com tanta energia diariamente. Eles até devem cansar, mas tenho certeza que nos seus piores momentos eles se voltam para ela e conseguem sorrir novamente. De verdade, eu trocava qualquer dinheiro por esse sorriso carinhoso todo dia. Enfim, no final das contas, a aula sobre como curar ressaca, o almoço com a prima, com direito a sorvete do Hachimitsu de sobremesa, as três Bias, e ver a Clari assoprar sete dedinhos ao invés de sete velinhas no meio da praça de alimentação do shopping me fez enxergar a realidade com mais calma e querer deixar a vida continuar me levando. Ainda que meu estômago reclame ultimamente. Parabéns Clari. Obrigada por me deixar te conduzir na "limusine". Ela era mesmo especialmente para você!

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