e tudo acaba em pizza
Boletim azul
Para este segundo - e último ano - de estudante de Gastronomia pretendo me deixar levar pelas delícias preparadas nas aulas e não tanto pelas notas. Se no primeiro ano priorizei meu boletim azul, nesta segunda etapa quero manter o bom desempenho, mas, principalmente, cultivar a paixão pela cozinha.
Não sei bem o que me espera no próximo semestre. Sei que teremos uma maratona gastronômica para a qual nos preparamos no primeiro ano e que terá como tema o pão. O grupo do qual faço parte será responsável por duas oficinas: de pizza e focaccia. Acho que será uma das mais concorridas, já que todo mundo que conheço adora uma pizza. Mas teremos diversas variedades de pães para o público degustar e aprender a preparar. Afinal, somos oito grupos na sala.
Ao vivo
Como não participei da maratona do ano passado, fico apenas com as palavras do professor de que serão dias intensos, de muito trabalho. E que vai ter muita gente enrolando enquanto outros tantos estarão com a mão na massa. É, a vida nos apresenta seus aproveitadores, vez ou outra.
Mas como não sei exatamente como será o evento, só posso torcer para que consigamos levar o máximo de informação possível nos poucos minutos em que iremos preparar nossas massas de pizza ao vivo. Será como num programa de TV, só que sem a vantagem de poder gravar de novo se cometermos um erro. Espero ansiosa por mais este desafio.
Para nos prepararmos para a tal maratona, fomos pesquisar a história da pizza, seus sabores clássicos e curiosidades. Descobrimos, por exemplo, que um dos primeiros pães produzidos pela humanidade se parecia muito com a pizza atual, só que não levava recheio e era assado em forma de discos em fornos rústicos.
Com o passar do tempo - e a evolução do homem e da culinária - esse pão foi ganhando aromas, recheios e formatos diferentes até chegar ao que temos hoje: uma profusão de delícias preparadas a base de água, fermento, trigo e sal.
Nome de rainha
Depois de relembrar a história da pizza margherita, batizada com nome de rainha e que leva as cores da bandeira italiana, descobrimos que Estados Unidos e Brasil já são os maiores consumidores de pizza do mundo, com destaque para São Paulo, onde é possível encontrar sabores inusitados, mas não menos deliciosos a qualquer hora do dia - e da noite, assim como na capital mundial da pizza, Nova York. De Nápoles para o mundo, concluímos.
Testadas as receitas, que fizeram sucesso entre os colegas da aula, agora nos resta esperar pela tal maratona e concluir mais uma etapa do curso. Na pior das hipóteses, tudo terminará em pizza.
Texto publicado na coluna Diário de uma aluna de gastronomia, no caderno
Folha da Sexta, em 30-1-2015
http://origin.misc.pagesuite.com/pdfdownload/80c3f710-d542-40f5-88a4-dc5e322d77f8.pdf
Para este segundo - e último ano - de estudante de Gastronomia pretendo me deixar levar pelas delícias preparadas nas aulas e não tanto pelas notas. Se no primeiro ano priorizei meu boletim azul, nesta segunda etapa quero manter o bom desempenho, mas, principalmente, cultivar a paixão pela cozinha.
Não sei bem o que me espera no próximo semestre. Sei que teremos uma maratona gastronômica para a qual nos preparamos no primeiro ano e que terá como tema o pão. O grupo do qual faço parte será responsável por duas oficinas: de pizza e focaccia. Acho que será uma das mais concorridas, já que todo mundo que conheço adora uma pizza. Mas teremos diversas variedades de pães para o público degustar e aprender a preparar. Afinal, somos oito grupos na sala.
Ao vivo
Como não participei da maratona do ano passado, fico apenas com as palavras do professor de que serão dias intensos, de muito trabalho. E que vai ter muita gente enrolando enquanto outros tantos estarão com a mão na massa. É, a vida nos apresenta seus aproveitadores, vez ou outra.
Mas como não sei exatamente como será o evento, só posso torcer para que consigamos levar o máximo de informação possível nos poucos minutos em que iremos preparar nossas massas de pizza ao vivo. Será como num programa de TV, só que sem a vantagem de poder gravar de novo se cometermos um erro. Espero ansiosa por mais este desafio.
Para nos prepararmos para a tal maratona, fomos pesquisar a história da pizza, seus sabores clássicos e curiosidades. Descobrimos, por exemplo, que um dos primeiros pães produzidos pela humanidade se parecia muito com a pizza atual, só que não levava recheio e era assado em forma de discos em fornos rústicos.
Com o passar do tempo - e a evolução do homem e da culinária - esse pão foi ganhando aromas, recheios e formatos diferentes até chegar ao que temos hoje: uma profusão de delícias preparadas a base de água, fermento, trigo e sal.
Nome de rainha
Depois de relembrar a história da pizza margherita, batizada com nome de rainha e que leva as cores da bandeira italiana, descobrimos que Estados Unidos e Brasil já são os maiores consumidores de pizza do mundo, com destaque para São Paulo, onde é possível encontrar sabores inusitados, mas não menos deliciosos a qualquer hora do dia - e da noite, assim como na capital mundial da pizza, Nova York. De Nápoles para o mundo, concluímos.
Testadas as receitas, que fizeram sucesso entre os colegas da aula, agora nos resta esperar pela tal maratona e concluir mais uma etapa do curso. Na pior das hipóteses, tudo terminará em pizza.
Texto publicado na coluna Diário de uma aluna de gastronomia, no caderno
Folha da Sexta, em 30-1-2015
http://origin.misc.pagesuite.com/pdfdownload/80c3f710-d542-40f5-88a4-dc5e322d77f8.pdf
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